Um conto que transita entre o realismo cotidiano e o fantástico sutil, onde o impossível emerge como metáfora da transformação emocional.
Maia está acostumada a cumprir tarefas burocráticas sem se deixar afetar. "Fazer o trabalho e ir embora" é o seu mantra nos momentos de cansaço ou desânimo. Sua nova tarefa parece ser apenas mais uma: vistoriar e avaliar imóveis que serão desapropriados para a construção de uma rodovia.
Mas tudo muda ao chegar na casa de Ana, onde algo sutil e, ao mesmo tempo, poderoso, começa a se revelar. Um leve sussurro entre as árvores, com a expressão japonesa ichigo ichie, parece carregar uma mensagem, mas de onde vem e o que significa?
Entre raízes profundas, memórias silenciosas e sinais da natureza, Maia se vê diante de acontecimentos que desafiam a lógica e a sua própria forma de enxergar a vida.
O que esse encontro irá transformar?
Como uma libélula em voo que, em instantes, muda de direção, paira no ar ou gira em queda livre, os dezoito contos reunidos neste livro trazem desdobramentos abruptos de incômodos e dores diárias, sejam elas raras, inflamáveis ou comuns. A autora nos convida à imersão em um universo de emoções onde a realidade se mistura com o onírico e a alma humana é arremessada para uma jornada de autoconhecimento. A leitura nos move para o reconhecimento, e para que nos reconheçamos, em sentimentos, sonhos ou pesadelos. As narrativas são curtas, de leitura fluída, tocantes. Brincam com imagens e percepções sensoriais que, pela via da prosa, tangenciam a poesia dos atos cotidianos. Acompanhamos Marias, Évertons, Anas, Robertos, Amálias e Durvalinas, personagens atravessados por obsessões, desejos e medos a desafiar os limites da convencionalidade e desconstruindo prisões físicas ou imaginárias. Por caminhos insólitos, ou situações incontornáveis, os contos de “O voo das Libélulas” são, tal qual espelhos tortos, lentes para enxergar além das aparências; são exercícios de ressignificação que proporcionam voos – com considerável turbulência – para outras formas de viver.
SOBRE A AUTORA:
Nascida em São Paulo, capital, Kênia Marangão viveu a adolescência na cidade de Garça/SP, graduou-se em Artes Plásticas na Unicamp, exerceu o magistério, cursou Direito e hoje segue pela transversal da escrita. Integrou o grupo Pirlimpimpim, de contadores de histórias, fez performances para o público infantil e adulto, adaptações de textos para a oralidade e narrativas originais para as apresentações. Apaixonada pela literatura que une o real ao fantástico, escreve contos e romance. É servidora pública, tem uma filha e um filho, mora com o marido, a mãe, um cachorro, cinco gatos e quatro calopsitas em uma casa abarrotada de livros e plantas. “Sobre amarras e outros sentidos da libertação” é seu primeiro livro de contos.
Curiosa, surpreendente, devastadora, inexplicável — são todas palavras que poderíamos usar para descrever tanto a morte quanto esta coleção de histórias a seu respeito. Algumas tratam do extraordinário, como anjos enganosos, figuras funestas ou maldições; em outras, o mero cotidiano é a fonte de horror: a perda de um filho, a pobreza extrema, um acidente no mar, uma ida particularmente incômoda ao dentista. De um jeito ou de outro, a morte ronda os personagens, às vezes catástrofe, às vezes descanso, às vezes passando longe de ser o fim.
Nestas páginas, pequenas vilas do interior do Pará se tornam cenário de tragédias insólitas, o purgatório toma formas improváveis enquanto os mortos se agarram a uma vida já acabada, os vivos choram sem fim a perda súbita de entes queridos e vampiros pragmáticos caçam suicidas pela cidade.
Famoso por seus causos de assombrações e visagens, o jornalista, influenciador e podcaster Tanto Tupiassu traz nesta coletânea histórias que tratam do fim em suas diferentes facetas; seja como tragédia familiar, como última consequência de vidas sofridas ou como punição exercida por seres sobrenaturais. Invocando seu tom de contador de histórias, Tanto parece narrar casos que aconteceram com um amigo, um primo, um colega de trabalho... e, por sorte, não com a gente. Pelo menos dessa vez.
"A habilidosa narrativa de Tupiassu desdobra a experiência da morte em contos que transitam entre o terrível e o insólito, entre o que diverte e que é capaz de arrepiar até os mais céticos." - Aline Valek, autora de
As águas-vivas não sabem de si e
Cidades afundam em dias normais
"O intrigante universo deste livro se situa no limiar entre a vida e a morte, numa região de névoa onde tudo pode acontecer — e acontece." - Rosa Amanda Strausz, autora de
A cabeça cortada de Dona Justa
"Só lida bem com a morte quem sabe viver a vida, e Tanto Tupiassu entende das duas coisas. Este livro flerta com o melhor de cada lado, o daqui e o de lá. Vale cada página! Me senti do outro lado várias vezes..." - Ilana Casoy, roteirista e coautora de
Bom dia, Verônica
"Histórias que vão perturbar quem as ler — e também os espíritos que leem por cima do ombro." - Luisa Geisler, coautora de
Corpos secos
"Tanto Tupiassu usa a ficção para embolar os limites da realidade e desafiar a morte." - Gregorio Duvivier, humorista, roteirista e escritor
Em uma espiral crescente de maldade, o leitor vai acompanhar pelos próprios olhos de Bárbara, a trajetória de uma criança de 08 anos à uma jovem de 23, que esconde por trás da aparência angelical, uma psicopata sádica, fria e calculista.
De uma criança precoce, com inteligência acima da média e capaz das maiores atrocidades para satisfazer sua curiosidade cruel, à uma juventude sem limites para expandir o seu desejo de morte, até uma surpresa do destino, com uma descoberta que pode mudar o rumo da sua vida.
"Testemunho Noturno" é uma coletânea com doze contos de terror psicológico e sobrenatural. Cada um traz à tona o medo de maneiras singulares, seja pelo receio de perder alguém; estar sozinho; preso na própria casa com o desconhecido; a obsessão pela perfeição ou a solidão que ganha voz e se diz única amiga. São com histórias independentes, mas que aos olhos certos se conectam com detalhes que fazem o encaixe geral do universo dos personagens e cumprem o propósito que o livro deixa subentendido. Sem contar que cada final traz consigo um Plot Twist surpreendente. Saiba o que realmente aconteceu naquela noite, seja um testemunho noturno.
Contos do livro:
-O DIA DEPOIS DE AMANHÃ: Ao acordar desnorteada na casa que acabou de comprar, não faz ideia de como se arrumou tão minunciosamente e nem como dormiu. Cecília não sabe que, ao descer as escadas, não encontrará a surpresa do namorado, mas de um desconhecido.
-A GRANDE INSPIRAÇÃO DE AGNES: Uma escritora amadora e sonhos que a cercam. Uma oportunidade única de se dar bem. Até onde a inspiração pode levar Agnes e seus desejos? Às vezes, uma ideia vinda de repente, pode ter uma pitada de ajuda de alguém que nos quer bem. Alguém que Agnes conhecerá e que mudará sua vida. De onde vem sua grande inspiração?
-OBLITERO: Ao receber uma semana de folga, Chris visita um hostel no meio da floresta que, além de lhe render uma boa história macabra, pode, literalmente, transformar sua vida para sempre.
-O JORNALEIRO: Um jornaleiro em pleno séc. XXI à moda antiga. O amor pelo que se faz é essencial, mas foi num dia esquisito e obscuro que tudo aconteceu e nenhum jornal foi entregue.
-TERRA INDULTA: Criada por um fazendeiro num terreno muito afastado da cidade, tão escondido que é quase inexistente para os moradores locais, Lara cresce numa rotina pura, rodeada pela natureza, até o dia em que seu pai adotivo percebe que ela está crescendo, enquanto ele, envelhecendo. A ideia de prepará-la para o mundo logo surge. Como? Permitindo que ela passeie três vezes na semana pela cidade próxima para conhecer tudo e todos por lá. Sozinha. Lara acata a ideia e sempre vai e retorna no horário marcado, com exceção do dia que ela saiu e não voltou mais.
-SÚCUBOS: Uma dor de cabeça insuportável dispensa Jane do trabalho noturno. Sua volta para casa deveria ser somente para descansar, e isso pode até acontecer, tanto é que ela nem percebe o ponto crucial de uma noite alucinante.
-MARCA OCULTA: Prestes a encarar mais uma noite tediosa, com os mesmos planos, Greta recebe uma visita inusitada na janela de sua casa: uma vizinha coberta de sangue, que afirma ter um canibal em sua casa. Agora ela tem a missão de ajudar. É o único jeito.
-PODE ME OUVIR?: O que você faria se uma voz amiga o oferecesse ajuda? Somente a voz, sem corpo, nem nada. Greg, na calada dos pensamentos obscuros num dia chuvoso, não resistiu ao aveludado timbre que o prometeu o paraíso ao perguntar: Pode me ouvir?
- IRREFLEXO: Um casamento desgastado por um acidente que quase foi fatal. Marcos se vê obrigado a guardar sua esposa numa redoma de vida que a está sufocando. Um solução é levantada: passar o final de semana no sítio onde o trauma se iniciou, com o intuito de cortar pela raiz o mal e recomeçar. Mas Amélia tem um pressentimento ruim, talvez vozes que sussurram em seu ouvido que ela está em perigo.
- VOZES: Feliz ao lado de sua única e amada filha Jô, numa singela casinha em um lugar paradisíaco, Clara passa os melhores dias de sua vida. No entanto, não imaginava que uma simples brincadeira de esconde-esconde engatilharia uma série de devaneios horripilantes e traria à tona um passado esquecido. Até que ponto o amor materno suporta os males do mundo?
Contos extras:
-O LAR DE Z.
-OS QUÍNTUPLOS
Visagens e Assombrações de Belém é um livro escrito por Walcyr Monteiro em que reúne uma compilação de contos fantásticos e de histórias sobrenaturais e de visagens (fantasmas) que povoam o imaginário amazônico e especialmente da região metropolitana de Belém, capital do estado do Pará, no Brasil. O livro conta com histórias sobre "a Moça do Táxi", "A porca do Reduto" e "o Lobisomem da Pedreira", entre outros.
O fascínio de Walcyr Monteiro pelas histórias orais e narrativas dos populares sobre o folclore e lendas o inspirou a escrever, e a publicar sua primeira história inspirada no tema, "Matinta Pereira do Acampamento”, no extinto jornal A Folha do Norte, em maio de 1972. Anos mais tarde, ele continuou o trabalho de pesquisa sobre o folclore paraense, e reuniu um compilado de histórias sobre mitos e lendas urbanas da capital paraense que deu origem ao livro Visagens e Assombrações de Belém.
Visagens e Assombrações de Belém continua sendo a principal obra de maior impacto comercial e cultural de Walcyr Monteiro, que veio a falecer em 20019. O livro configura como uma referência sobre meta do folclore, e também é um grande sucesso comercial.
SOBRE O AUTOR:
Walcyr Monteiro (Belém, 27 de janeiro de 1940 - Belém, 29 de maio de 2019) foi um escritor brasileiro. Sua obra de maior destaque é o livro Visagens e Assombrações de Belém (1972).
Foi um jornalista profissional, tendo trabalhado e colaborado em diversos jornais e revistas. Atuou como professor de ensino médio e superior nas disciplinas Antropologia Cultural, Economia Brasileira e Ciência Política na área da educação. Foi presidente do Centro Paraense de Estudos do Folclore, e foi secretário do Instituto Histórico e Geográfico do Pará. Também ministrou palestras sobre folclore.
Obras publicadas:
Visagens, Assombrações e Encantamentos da Amazônia (coleção de 14 livros)
Cosmopoemas
Miscêlanea ou Vida em Turbilhão
As Incríveis Histórias do Caboclo do Pará
Histórias Brasileiras e Portuguesas para Crianças
Presente de Natal
COMPLEMENTO COM ÁTILA MONTEIRO
Viver a vida de janeiro a janeiro
Nesta coletânea de contos, o autor procura exaltar, valendo-se dos meses do calendário, a importância da vida com todos os seus percalços, e lembra que devemos procurar buscar, sempre, a felicidade nas suas mais diversas formas.
SOBRE O AUTOR:
Antonio Carlos Tavares de Oliveira é advogado, formado na licenciatura em história, carioca e autor de quatro livros, todos na categoria de romance. Participou do 12º Clube de Publicação da Editora Frutifi-cando, na antologia “Pelos contos da vida”, com o conto “O monte de São Miguel” com um toque sutil de humor.
Em “Água turva não mostra conchas” há somente histórias sobre mulheres. Todos os contos têm protagonistas femininas. Criança, idosa, transexual, presidiária, bailarina, mãe, filha, neta. Narrativas de dor, alegria, começos, recomeços, inveja, raiva, ciúmes, amor e ódio.
Por que mulheres?
E por que não?
A autora se reconhece em todas as suas personagens. Não, não se trata de autobiografia, talvez poucas pitadas de autoficção. Mulheres se unem por linhas invisíveis que transformam em universais os sofrimentos, prazeres e lutos do ciclo feminino.
SOBRE A AUTORA:
Brasília - Salvador Baiana que sente saudades do 🌊.
Autora do livro Água turva não mostra conchas e co-autora do infantojuvenil Mãe, eu sou bonita? Mariana Carvalho é uma baiana que mora em Brasília e sente saudades do mar. Gestora pública federal e mestre em Direito. Co-autora de livros de contos e colaboradora de revistas literárias. Sua escrita foi reconhecida em concursos literários como o Prêmio Ruth Guimarães de Crônicas da União Brasileira de Escritores.
Uma antologia de contos.
O primeiro conto é um thriller cheio de mistérios com temática musical. Alguns momentos sensuais e reviravolta de travar o cérebro. Uma aventura muito original para quem gosta de mistério.
O segundo conto é uma distopia baseada na pandemia que passamos. Com muita referência a cultura POP, humor ácido e aventura, com muita ação baseada nos filmes de brucutu dos anos 80. Uma homenagem descarada às fitas de VHS dos tempos de locadora.
O terceiro conto é um respiro para o livro. São diálogos bem-humorados que retratam a amizade durante uma pequena viagem, com um final muito cínico.
Um "novo clássico" muito bem avaliado por especialistas.
Não deixe de ler essa obra, uma viagem muito diferente do que temos hoje em dia.
Ciça só queria um final feliz, mas a vida atropelou seus sonhos, e, por muito tempo, tudo o que restou foi a prisão das lembranças.
Como o amor sempre dá um jeito de voltar a triunfar, a felicidade está por perto de novo e alguém muito especial vai garantir que ela a encontre.
Um conto cheio de sensualidade, mistério e uma pitadinha de drama.
SOBRE A AUTORA:
Carol Consentino é autora de 7 romances e 2 contos autopublicados, sendo os mais recentes "A Dança das Marés" e "Além dos Nossos Planos".
Mineira de BH, é casada, mãe e apaixonada por livros e pelo mar. Formada em Direito, advogou por 8 anos, mas desde o nascimento de seu filho, Artur, se rendeu à paixão pela escrita.
Em 2017, Carol publicou seu primeiro romance de forma independente na Amazon e, desde então, escreve uma história atrás da outra.
Para conhecer mais sobre a autora e suas obras, siga-a em sua página no Instagram: @autoracarol.consentino